Alex Iranzo, neurologista: "Dormir pouco e mal predispõe a problemas cardiovasculares, ataques cardíacos, derrames, diabetes e hipertensão a longo prazo."
%3Aformat(jpg)%3Aquality(99)%3Awatermark(f.elconfidencial.com%2Ffile%2Fa73%2Ff85%2Fd17%2Fa73f85d17f0b2300eddff0d114d4ab10.png%2C0%2C275%2C1)%2Ff.elconfidencial.com%2Foriginal%2F58a%2F8f2%2F014%2F58a8f2014a5905919f95d72694d61f67.jpg&w=1280&q=100)
Dormir mal e mal pode ter consequências graves para a saúde a longo prazo. Este é o alerta do neurologista Alex Iranzo , especialista em distúrbios do sono do Hospital Clínic de Barcelona , que enfatiza que a falta de descanso adequado aumenta o risco de problemas cardiovasculares , ataques cardíacos, derrames , diabetes e hipertensão.
Em entrevista ao site Clínic , o médico explicou que " o mais importante para viver bem é ter um sono saudável, uma alimentação equilibrada, exercícios moderados e uma boa saúde mental ". Segundo Iranzo, o sono é um dos pilares básicos da saúde, juntamente com a alimentação, a atividade física e o bem-estar emocional.
:format(jpg)/f.elconfidencial.com%2Foriginal%2F98d%2Fed6%2Fc80%2F98ded6c806e1285152460877b6b02083.jpg)
A especialista explica que um descanso de qualidade segue um padrão biológico dividido em várias fases: sono leve, sono profundo e sono REM, que ocorrem em ciclos ao longo da noite. Perturbar esse equilíbrio, seja dormindo menos horas ou tendo um sono fragmentado, impacta tanto o desempenho diário quanto o desenvolvimento de doenças crônicas.
Consequências da falta de sonoEntre as repercussões mais notáveis, Iranzo alerta que " dormir pouco e mal predispõe a longo prazo a problemas cardiovasculares, infartos, derrames, diabetes, hipertensão e também problemas psiquiátricos, como aumento da irritabilidade , ansiedade , depressão e diminuição do desejo sexual". Alguns tipos de câncer e um risco maior de desenvolver Alzheimer já foram relacionados, já que toxinas cerebrais como a beta-amiloide são eliminadas durante o sono.
Para prevenir esses efeitos, o neurologista recomenda manter horários regulares de sono, evitar álcool e telas antes de dormir e não associar a cama a outras atividades que não o descanso. Ele também lembra que a privação de sono não pode ser recuperada nos fins de semana e que cochilos restauradores devem durar entre 20 e 30 minutos, no máximo.
El Confidencial